terça-feira, 13 de dezembro de 2011

E essa hidrelétrica?

Estão reclamando da hidrelétrica… Eu vejo isso pela internet, porém fiquei pensando, Como deixar o Brasil crescer, dar acesso a esses milhões que estão consumindo agora sem investir em energia? Não há energia totalmente limpa, não nos moldes de produção industrial, neoliberal que vivemos, pois o que fazer?
Os que gravam vídeo já têm acesso à energia, os que reproduzem os vídeos também, pois então, repito a minha pergunta, o que fazemos?
Não achem que sou a favor. Porque na verdade, nem sei se sou contra ou a favor. Sei que sou a favor que todos, ou pelo menos, muitos tenham os mesmos “acessos” que eu e meus amigos que distribuem vídeos temos.
Pensei, em vez de reclamar da hidrelétrica, porque não tentamos mudar nossos hábitos de consumo? Se dividirmos a energia que já temos com os novos participantes da nossa sociedade de consumo não será preciso mais hidrelétricas... pelo menos por enquanto.
Por que não desligamos a TV por duas horas, apagamos a luz e vamos ler, conversar com um desconhecido, caminhar... fazer algo diferente na rua, num parque (a pé, gente, por favor... sem carro)?
Mas aí, os mais espertinhos dizem que não há parques, não há segurança... Por que não fazemos vídeos... não. Vídeo, não porque gasta energia elétrica. Manifestações de boca em boca. Abraços, Beijaços... algo assim. Distribuímos ideias falando, escrevendo na mão dos outros, olhando nos olhos...
A campanha ideal seria “Não precisamos de hidrelétrica porque não precisamos de mais energia”. Mas, a verdade é que se queremos dar acesso a esses que vêm chegando (eu espero que esses que distribuem vídeo queiram mais igualdade) devemos pensar ou repensar estratégias.
No fundo, eu acho muita cara de pau nossa querer proibir hidrelétrica. Porque, afinal, nós que aqui na internet estamos,  temos energia. E os outros todos milhões que querem ter? Hein? O que fazer?
Insisto na minha pergunta: O que fazer?
Acho que o problema não está na construção da hidrelétrica e sim na maneira como queremos crescer...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

E não é que dá saudade mesmo....

depois de dois anos morando aqui finalmente deu saudade... Não, não foi saudade de casa, foi saudade daqui mesmo... Eu passei o primeiro ano contando os dias pra voltar para SP, o segundo lutando contra a vontade de ficar e de talvez estar gostando de NY mais do que eu deveria.
No segundo ano, NY se transformou em metáfora concreta de um amor...
E agora, parece que esse amor se concretizou...

Já estou fora de casa - oh, não, será que NY já é casa? - há um mês e ainda fico mais um mês e pela primeira vez a saudade também é concreta... A saudade é vontade de abraço, de calor, de parque, de sorvete, de comida tailandesa, de Village, de UES, de cinema....

Acho que sou mesmo movido pelo amor. E amor me quer de volta.
Talvez eu tenha duas casas mesmo.... ou talvez vários amores de cidade.